Um olhar sobre o todo que cerca o indivíduo

“O ser humano é um ser social”: se você conhece e concorda com essa frase, possivelmente vai entender o olhar da Psicologia Sistêmica

Na Psicologia Sistêmica, a fonte da compreensão sobre o comportamento humano vem do entendimento sobre os sistemas que cercam cada pessoa. Ou seja, em vez de focar somente nas questões individuais e internas, a terapia sistêmica considera aquilo que conecta alguém ao mundo: os seus relacionamentos interpessoais e a forma como eles interagem com a sua vida. 

Essa é uma proposta de atendimento fortemente proativa: afinal, grande parte das questões de saúde mental que trazemos ao consultório tem a ver com os nossos relacionamentos. Na terapia sistêmica, vamos direto a esse ponto, preparando o indivíduo para lidar com os seus sistemas de forma equilibrada e integrada.

Aqui, o objetivo é, através do todo, entender a parte e como ela incide no mundo. 

A vida sob a abordagem da Psicologia Sistêmica

Quem é você num encontro familiar? Na reunião de trabalho? Ou, ainda, em um relacionamento amoroso? 

Todos nós possuímos diversos sistemas em nossa vida: a família, as amizades, o trabalho, a faculdade… Esses sistemas, naturalmente, funcionam de formas diferentes e, por isso, possuem regras sociais específicas. 

Nós, enquanto indivíduos, nos comportamos em cada sistema de um modo conectado às regras desse relacionamento. Mas, como somos a intersecção entre todos esses universos, os papéis que desempenhamos em cada relação, somados, representam quem somos e como incidimos no mundo. A Psicologia Sistêmica aplica seu olhar sobre essas representações.

Mas por que mergulhar em tantos espaços para compreender um só indivíduo? Simples: para a Psicologia Sistêmica, nenhuma ação ou reação individual pode ser analisada somente por um ponto de vista. É preciso considerar o sistema envolvido naquela situação, as pessoas participantes daquele momento e como elas se comportam. Observando esse cenário completo, podemos entender o papel que iremos desempenhar numa interação – e as possíveis reações a ele.

Por exemplo: digamos que uma pessoa, diante de uma reunião familiar, fez uma revelação chocante sobre sua vida. Cada parente reagiu de uma forma – enquanto o pai ficou escandalizado, a mãe ficou aliviada, o irmão se sentiu revoltado e os tios acharam a novidade admirável.

Diante de um cenário assim, qual será o resultado final desse encontro: a pessoa sairá preocupada, acolhida, revoltada ou feliz? Bom, depende. Afinal, existem vários elementos incidindo sobre a situação, e a reação final da pessoa será resultado da soma de ocorrências desse sistema.

Para a Psicologia Sistêmica, é preciso observar a vida a partir de uma perspectiva circular, com múltiplas causas para um comportamento, ação ou reação. 

A partir do entendimento de que mais de uma situação pode gerar um comportamento, a abordagem sistêmica identifica os padrões dentro dos sistemas, revelando-os ao indivíduo – que pode, então, desconstruí-los e se fortalecer dentro do processo. 

Por que adotar a Psicologia Sistêmica?

A Psicologia Sistêmica é uma excelente terapia para lhe ajudar a ressignificar os seus relacionamentos, aperfeiçoando a sua forma de se conectar às pessoas e ao mundo. Com essa terapia integrativa, você poderá:

  • Compreender melhor a si mesmo(a) e aos seus relacionamentos;
  • Entender com clareza os sistemas que lhe cercam;
  • Identificar e desconstruir padrões comportamentais;
  • Construir forças que irão lhe ajudar a lidar com situações cotidianas;
  • Reduzir e equilibrar as reações negativas;
  • Aprender a integrar os sistemas para o seu fortalecimento individual.

Quer experimentar a Psicologia Sistêmica? Agende uma sessão de Psicoterapia para que possamos indicar as melhores terapias integrativas para o seu desenvolvimento pessoal.